“Um café e um amor… Quentes, por favor!
Sem excessos de doçura ou amargura.
Forte
Doce…
Que ambos façam meu coração acelerar.
Que me mantenham vivo.
Um café e um amor… Quentes, por favor!
E que de nenhum deles eu sofra de vício,
Mas que de ambos,
Eu possa me dar ao luxo do hábito
Um café e um amor… Quentes por favor!
Pra ter calma nos dias frios.
Pra dar colo
Quando as coisas estiverem por um fio.
E que eles nunca tenham gosto de ontem
Nem anseiem pelo amanhã
Que me façam feliz nesse agora,
Que me abracem pela manhã.”
A poesia “Um café e um amor” de Caio Fernando de Abreu é um convite emocionalmente envolvente para explorar a profundidade das experiências cotidianas. Abordando o café e o amor como elementos centrais, o poema captura a essência de momentos íntimos e singulares.
Caio Fernando de Abreu, reconhecido por sua sensibilidade e intensidade literária, consegue transmitir em poucas palavras uma atmosfera repleta de emoções e conexões humanas. Nesse poema, ele nos convida a refletir sobre como um simples gesto, como tomar uma xícara de café, pode se tornar uma metáfora poderosa para experiências afetivas.
Através do café, símbolo de acolhimento e conforto, o poema evoca a sensação de intimidade e cumplicidade que um relacionamento amoroso pode proporcionar. O autor nos convida a apreciar a simplicidade dos momentos compartilhados, onde a presença de alguém especial se torna o ingrediente principal para a felicidade.
A linguagem poética de Caio Fernando de Abreu ressalta a beleza nas pequenas coisas da vida e nos leva a refletir sobre a importância de saborear cada instante com intensidade e gratidão. A poesia “Um café e um amor” é uma celebração da conexão humana, da entrega e do afeto, convidando-nos a valorizar os laços que nos unem e a encontrar poesia nas situações mais simples do dia a dia.